Corro o risco de ser petulante, mas se não desopilar vou morrer engasgada. Ah essa minha impavidez de chegar até vc, sabendo de sua resoluta permanência..A paixão é mesmo atrevida, nuvem cinza que cobre nossas cabeças, nesse acasalamento de sentimentos, no sabor de saudade que quara e me deixa sujeita a um claro “chega para lá, pirada!” Há uma necessidade quase vital de saber “como vai vc?”e “eu preciso saber da sua vida”..Besteira, pq sei que a conduzirá magistralmente, como de costume, clap clap clap. E sigo eu, com prenúncio de dias melhores, e assim vou construindo minha existência.. Essa sem dúvida foi a viagem mais louca da minha vida, restou desejo, tesão, afeto.. foi o que realmente ficou.. Fechou-se este ciclo pra mim, para nós, assim penso.. Porque quanto mais eu sonho, mais longe meu sonho me leva.. Tenho que segurar a onda e não chorar, embora as letras comecem a ficar embaçadas..pula logo essa parte.. Vou ficando por aqui mesmo.. à vc criatura detentora de minha mais pro...
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Hoje estou aqui nesta solidão em meio a tanta gente, tantas pessoas que me enchem de carinho, hoje estou bem aqui esperando uma visita sua, sua voz rouca acalenta meus ouvidos, e o meu coração não vê outro modo, a não ser bater por sua causa.. Encanta novamente com minhas besteiras e me chama pra dançar no ponteiro que sempre me bate de saudade!! fome e sede de sentir o gosto que ainda vive em mim!!
Eu compreendo essa inquietude velho pau d´arco altivo Vida na solidão! Sou a tal remanescente De uma flora gentil, que de encantos repleta, Teve os beijos da aurora e o triste adeus do poente Mas a selva tombou, somente tombou Resistindo, na altivez dessa expressão forte Não me amolga o rigor do vendaval furente Nem o clima me abate a compleição ereta Não sou apenas tristonha, anosa em obscuro marco Um fantasma qualquer, oh meu velho pau d´arco Mas de antigos heróis a fúlgida expressão Sinto, talvez, de um mundo extinto a agra saudade E sofro só, e embora assim, na adversidade, Florescendo e perfumando a própria solidão!!