Sorte

Bate outra vez, com esperança o meu coração Pois já vai terminando o verão, enfim Volto ao jardim, na certeza que devo chorar Pois bem sei que não queres voltar para mim Queixo-me às rosas, mas que bobagem As rosas não falam Simplesmente as rosas exalam O perfume que roubam de ti, ai Devias vir, para ver os meus olhos tristonhos E quem sabe sonhar com os meus sonhos, por fim

Simplesmente uma fogueira, eu no meio dela, pés descalços, brasa, meus olhos que ardem, minhas pernas tremem, você de longe, com cara de quem não quer nada, suspiro, jujuba, quindim, bomba...tempo doce era áquele, grande cerração náquela manha gelada, suas falsas promessas absurdas e lindas, me perco entre as memórias e quando começo a te odiar, tenho mais forças pra te querer bem, tomo um café e aproveito pra lembrar do cheiro do cigarro que ficou na minha mão, dá pra acreditar nisso? não..só você mesmo.. nem posso definir o absurdo ´que é querer quem não te quer tão bem assim.. o nosso problema é bem simples!! não há reciprocidade, não há verdade, só isso.. te dou a sorte!