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Mostrando postagens de abril 7, 2010
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Eu compreendo essa inquietude velho pau d´arco altivo Vida na solidão! Sou a tal remanescente De uma flora gentil, que de encantos repleta, Teve os beijos da aurora e o triste adeus do poente Mas a selva tombou, somente tombou Resistindo, na altivez dessa expressão forte Não me amolga o rigor do vendaval furente Nem o clima me abate a compleição ereta Não sou apenas tristonha, anosa em obscuro marco Um fantasma qualquer, oh meu velho pau d´arco Mas de antigos heróis a fúlgida expressão Sinto, talvez, de um mundo extinto a agra saudade E sofro só, e embora assim, na adversidade, Florescendo e perfumando a própria solidão!!