Eu compreendo essa inquietude velho pau d´arco altivo
Vida na solidão! Sou a tal remanescente
De uma flora gentil, que de encantos repleta,
Teve os beijos da aurora e o triste adeus do poente

Mas a selva tombou, somente tombou
Resistindo, na altivez dessa expressão forte
Não me amolga o rigor do vendaval furente

Nem o clima me abate a compleição ereta
Não sou apenas tristonha, anosa em obscuro marco
Um fantasma qualquer, oh meu velho pau d´arco
Mas de antigos heróis a fúlgida expressão

Sinto, talvez, de um mundo extinto a agra saudade
E sofro só, e embora assim, na adversidade,
Florescendo e perfumando a própria solidão!!

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